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Beijo de Língua
quarta-feira, 11 de outubro de 2006- por: Maurio Borges


Além de prazeroso, o beijo traz uma série de benefícios físicos e emocionais. O toque ardente dos lábios movimenta 29 músculos, provoca a pressão de até 12 quilos de um rosto contra o outro e eleva os batimentos cardíacos: eles saltam de 70 para 150 batimentos por minuto. Esse bombeamento sanguíneo aumenta a oxigenação das células, estimula as funções circulatórias e diminui a insônia e as dores de cabeça.A cada beijo de língua, trocam-se 250 bactérias junto com a saliva, o corpo queima 12 calorias e a produção de hormônios aumenta. O nível de serotonina, substância química que dá a sensação de euforia e relaxamento, cresce. Por isso, beijar na boca acalma, ajuda a liberar sentimentos reprimidos, reduz o complexo de rejeição e alivia o estresse. Tudo em questão de instantes. Em termos científicos, o beijo é descrito como justaposição anatômica dos dois músculos orbiculares da boca no estado de contração.Para completar, a excitação de tantos sentidos, a região da boca só perdem em sensibilidade para a glande e o clitóris, afirma o sexólogo americano Daniel Stein, autor do livro Passionate Sex (Sexo apaixonado). A ciência que se dedica a estudar os beijos é a filematologia.Filemafobia ou filematofobia é o termo usado para designar o medo de beijar.A febre glandular se dissemina principalmente pela saliva. Por isso, ela é conhecida como doença do beijo prolongado.O livro Kama Sutra ensina vinte formas diferentes de beijarOs romanos tinham três tipos de beijos: o basium, trocado entre conhecidos; o osculum, dado apenas em amigos íntimos; e o suavium, que era o beijo dos amantes. Os imperadores romanos permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, enquanto os menos importantes tinham de beijar suas mãos. Os súditos podiam beijar apenas seus pés.Em nenhuma língua celta existe a palavra "beijo".No período da Renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação muito comum. Na Inglaterra, ao chegar na casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua mulher, todos os filhos e até mesmo o cachorro e o gato. Em muitas tribos africanas, os nativos reverenciavam o chefe beijando o chão que ele pisava. Antigamente, na Escócia, o padre beijava os lábios da noiva no final da cerimônia de casamento. Dizia-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção em forma de beijo. Depois, na festa, a noiva deveria circular entre os convidados e beijar todos os homens na boca, que em troca lhe davam algum dinheiro. Por causa do chefe de polícia de Tóquio, que achava o ato de beijar sujo e indecoroso, foram apagados dos filmes norte-americanos mais de 243.840 metros de cenas de beijos.Oliver Cromwell, no século XVII, proibiu que fossem dados beijos aos domingos na Inglaterra. Os infratores eram condenados à prisão.Em 1909, um grupo de americanos que consideravam o contato dos lábios prejudicial à saúde criou a Liga Antibeijo.Povos primitivos acreditavam que o beijo funcionava como um mecanismo que tinha a ver com o encontro de almas, ou melhor, com a incorporação delas no momento em que uma pessoa expelia o ar quente da respiração para a boca do companheiro. Na Antigüidade, o beijo na boca era usado para saudar um amigo, desde que este fosse do mesmo nível social, como era o caso dos persas. Pessoas de classes sociais diferentes beijavam-se no rosto.Na Grécia, beijo na boca é só entre pessoas da mesma família ou amigos bem próximos. Na Inglaterra, por volta do século 12, o beijo funcionava como uma espécie de pacto entre o vassalo e seu senhor, que por sua vez o protegia. O pacto só era quebrado com a morte de um dos dois. Este costume foi abandonado quando chegou a peste.
 

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